A propósito de Dança comigo
propósito de “Dança Comigo”
Acabo de assistir ao final de Dança Comigo no Campo Pequeno,
Bonito espectáculo, como aliás as eliminatórias o haviam sido.
Nesta “Grande Final” (conforme a publicidade,) tudo apontava para a disputa entre as duas jovens que sem terem físicos de dançarinas, dançam bem, têm desenvoltura, e sensualidade q.b (se é que “isso”, alguma vez possa ser q.b.).
Não questiono a classificação, mas deploro a forma como foi festejada. E é esta a razão que me prende ao Computador às duas da madrugada, aos noventa e um anos e oitenta e quatro dias.- deploro, dizia, que na euforia do “fim do Fim”, tenham esquecido, abandonado, ignorado, MAGOADO a concorrente derrotada,tão garota como a vencedora que - ela também - não teve um gesto, uma palavra de ânimo, de consolo para com a concorrente que acabara de derrotar. Levemos, no entanto, em conta o estado de nervos de que foi possuída pela proximidade da”Glória”.
No meio daquela “agitação popular” ainda pude ver por brevíssimos segundos a figura isolada - no meio de uma multidão electrizada,o rosto choroso da
Raquel Tavares. Aqui lhe manifesto a minha solidariedade, tão sincera quanto inútil.
Ninguém mais merece que lhe seja citado o nome, porque todos os “responsáveis” foram
RESPONSÁVEIS por esta feia mancha num festival que prometia – e até certo ponto
cumpriu - mas em que revelaram uma lamentável falta de profissionalismo. Então não se previra – e prevenira - desde o princípio da noite, a possibilidade de que viesse a acontecer o que aconteceu? “Uma Vencedora” e uma vencida, ambas muito jovens. E se, à primeira estivesse garantida toda a festa , beijos, abraços, felicitações que a envolveram, da segunda ninguém cuidou, ninguém mais se lembrou dela quando mais precisava de um abraço amigo, uma palavra de carinho..” Imagino o quanto se deve ter sentido ferida, mais do que por não ter ganho; por terem-na deixado perdida entre uma “multidão.” que já não a conhecia mais.
Mas não quero fechar esta crónica neste triste ambiente .
Sinto-me feliz por ter podido guardar a recordação da figura
grácil, do sorriso radioso, dos olhos luminosos, enfim, muito simplesmente “o estar ali” da “In’Sónia Araújo..
A tempo: por dificuldades técnicas, não pude “postar“ este desabafo na madrugada em que o escrevi.
.
Acabo de assistir ao final de Dança Comigo no Campo Pequeno,
Bonito espectáculo, como aliás as eliminatórias o haviam sido.
Nesta “Grande Final” (conforme a publicidade,) tudo apontava para a disputa entre as duas jovens que sem terem físicos de dançarinas, dançam bem, têm desenvoltura, e sensualidade q.b (se é que “isso”, alguma vez possa ser q.b.).
Não questiono a classificação, mas deploro a forma como foi festejada. E é esta a razão que me prende ao Computador às duas da madrugada, aos noventa e um anos e oitenta e quatro dias.- deploro, dizia, que na euforia do “fim do Fim”, tenham esquecido, abandonado, ignorado, MAGOADO a concorrente derrotada,tão garota como a vencedora que - ela também - não teve um gesto, uma palavra de ânimo, de consolo para com a concorrente que acabara de derrotar. Levemos, no entanto, em conta o estado de nervos de que foi possuída pela proximidade da”Glória”.
No meio daquela “agitação popular” ainda pude ver por brevíssimos segundos a figura isolada - no meio de uma multidão electrizada,o rosto choroso da
Raquel Tavares. Aqui lhe manifesto a minha solidariedade, tão sincera quanto inútil.
Ninguém mais merece que lhe seja citado o nome, porque todos os “responsáveis” foram
RESPONSÁVEIS por esta feia mancha num festival que prometia – e até certo ponto
cumpriu - mas em que revelaram uma lamentável falta de profissionalismo. Então não se previra – e prevenira - desde o princípio da noite, a possibilidade de que viesse a acontecer o que aconteceu? “Uma Vencedora” e uma vencida, ambas muito jovens. E se, à primeira estivesse garantida toda a festa , beijos, abraços, felicitações que a envolveram, da segunda ninguém cuidou, ninguém mais se lembrou dela quando mais precisava de um abraço amigo, uma palavra de carinho..” Imagino o quanto se deve ter sentido ferida, mais do que por não ter ganho; por terem-na deixado perdida entre uma “multidão.” que já não a conhecia mais.
Mas não quero fechar esta crónica neste triste ambiente .
Sinto-me feliz por ter podido guardar a recordação da figura
grácil, do sorriso radioso, dos olhos luminosos, enfim, muito simplesmente “o estar ali” da “In’Sónia Araújo..
A tempo: por dificuldades técnicas, não pude “postar“ este desabafo na madrugada em que o escrevi.
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3 Comments:
Que alegria vê-lo por aqui :)
E com tantas estórias...quem me dera ter essa memória de elefante!!
Vou por aqui passando para lê-lo.
Um abraço da "olá menina bonita"
Lembra-se??
Beijo, fique(m) bem.
MariaEsperança
Olá Esperança! Claro que me lembro, Menina Bonita. Já lá vão tantos anos, mas os Amigos não esquecem. As últimas notícias que tive de si, estava para a Beira com sua Mãe. Se bem me lembro. E agora que teve a boa ideia de reaparecer, continue a mandar notícias e, se tiver pachorra vá lendo a minha deslavada prosa e criticando mesmo que não goste - principalmente se não gostar.
Um beijo João.
Olá Menino Bonito
Pois é, já lá vão tantos anos, e como diz, os amigos nunca se esquecem, mesmo que se perca o contacto, ficam sempre na nossa lembrança, e eu tenho uma boa lembrança de vcs, e uma gratidão enorme, pelo apoio que me deram numa fase complicada da minha vida. Estou-vos eternamente grata.
Nas beiras estive apenas 3 anos de 1995 a 1998, depois...tenho estado cá por Lisboa.
A minha mãe faleceu em 2002...continua a fazer-me muita falta, mas a vida vive-se para a frente, e é o que tenho feito.
Estive com vcs, por muito pouco tempo, penso que foi já depois da minha mãe ter falecido, fui visitar-vos...sem avisar, o que não deu para nos sentarmos a conversar, percebendo que estavam atarefados, a visita foi praticamente de médico.
Estou aposentada, já há uns anitos, desde 2000 que me livrei o mais possível do sistema :), e como me sobra tempo, para além do trabalho que faço numa ONG desde 1999, ocupo-me a viajar, quando posso, mais vezes para o Brasil, porque tenho lá uma irmã, na Bahia e sempre dá para ficar 3 ou 6 meses de cada vez.
Espero que vcs estejam todos bem.
Este mundo da web é no mínimo engraçado, porque se vão encontrando pessoas que cruzaram a nossa vida e das quais nos distanciamos... porque a vida é mesmo assim.
Foi o que sucedeu em relação ao Toí encontrei-o por acaso neste mundo virtual e fiquei muito contente por o saber muito bem. Mais tarde vim dar ao seu blog, e ás suas maravilhosas estórias.
Vou passando por cá sempre que possa, pois não me sobra muito tempo para andar por aqui.
Desculpe estar a escrever-lhe aqui, não é o local apropriado para cartas, mas foi o que se arranjou :)).
Um grande beijinho para a Virgínia, Martin e Di, faço votos para que todos estejam bem.
Para si um enorme abraço da sempre amiga
MEsperança
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