sábado, janeiro 28, 2006

De como a Humanidade se
auto extinguiu e como
conseguiu recuperar-se.

--o0o--
Não se sabe em que Século
se deu o feliz evento
nem em que data se deu
tal desaparecimento.
Os pergaminhos e crónicas
de que há conhecimento
são do Século vinte e um,
uma data tão recuada
q’ não deixou vestígio algum
que permita ser estudada,
e dá aso a especulações.
Já só existiam velhos,
E das jovens gerações
Só restava um exemplar.
P’garam então numa anciã
Que ao jovem foram juntar
Num exótico mano a mano,
que com Pompa e Circunstância,
como em Coliseu Romano,
realçava a importância
que tinha para a Humanidade
e sua sobrevivência.
Mas“ novo não rima com velha”
e uma erétil disfunção,
veio deitar tudo por terra,
e acabar com a ilusão
de manter a Humanidade
com todos os seus defeitos
e faltas de qualidade.
E tudo voltou aos bichinhos,
lesmas e mais rastejantes,
ancestrais dos seres humanos,
como estes, repugnantes.
Na escala da evolução,
Será o Delphinus delphis
a salvar a situação
e formar um novo Estado,
isto se não o matarem
os efluentes do Sado.
Súbito acordei do sonho,
E encarei a realidade.
E esta é, ao que suponho,
a mesma des´Humanidade
que já encontrei ao nascer.
- Como uma fatalidade,-
cá deixarei ao morrer.

3 Comments:

Blogger sónia said...

Vim ter ao seu blog através do Lusofonia. Estou maravilhada, no verdadeiro sentido da palavra - estas palavras são pedaços de História que estou a "devorar"! Obrigada!

1:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

João, e se o meu lema fosse substituído pelo que me deixou no seu comentário? Você é que é o verdadeiro sábio. Sinto-me muito honrado pelas suas palavras. As suas e as dos seus filhos, por quem tenho uma estima muito especial, embora seja apenas "virtual", como é agora hábito dizer-se. Talvez que, um dia destes, o "virtual" se torne "real" de molde a podermos tomar um café todos juntos. Eu pago :-)))

Um abraço
Jacinto

9:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Aceito a "vaquinha". Basta dizer quando e onde. Estou sempre disponível. Deixei de trabalhar no local onde estive uma data de anos para passar a trabalhar muito mais, em casa, à volta dos livros e do computador. Mas tenho sempre tempo, todas as tardes, para vaguear pela cidade e para os amigos. Vou deixar o meu número de telefone no correio da tia Maria (MO). Um abraço

10:57 da tarde  

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